quarta-feira, 27 de maio de 2009

Quanto a vocês não sei...


...mas no dia 4 de Julho eu vou estar lá. E os bilhetinhos (o meu e o do V.) já cá cantam.

Gosto da Kylie Minogue. Desde a "Locomotion" até à "Slow". Desde os seus tempos de naive girl até à versão mais recente de sexy woman. E não podia perder o seu primeiro concerto em terras lusas.


Vemo-nos no Pavilhão Atlântico?

sábado, 23 de maio de 2009

Dizem que a língua portuguesa é muito traiçoeira...


...e eu concordo. Mas não pelos motivos que já todos conhecemos. Ontem, em conversa animada com umas amigas que vivem em Londres e que resolveram dar um saltinho ao nosso belo país, relembrámos uma situação vivida há um ano atrás, no aeroporto de Stansted, e que ainda hoje é motivo para gargalhada geral durante uns bons minutos.

Aeroporto de Stansted. Eu e a mana íamos apanhar o voo para o Porto e a M. para Palma de Maiorca. Eram à mesma hora, tínhamos saído de Liverpool Street no mesmo autocarro da Terravision e preparávamo-nos para a despedida. Mas antes disso, eu e a M. fomos à casa de banho. Quando entrámos, decorria uma naughty conversation ao telemóvel entre uma brasileira e o namorado. Longa. Cheia de detalhes. Em alto e bom som.

Já estávamos quase de saída, quando a brasileira desliga finalmente o telemóvel, olha à sua volta num movimento de 360.º e subitamente dirige-se à M.:

Brasileira: "Excuse me...I have to ask...are you brazilian? I mean...I just had an inappropriate conversation with my boyfriend and I was wondering... "

M.: "Ohhh, don't worry, I'm spanish, I didn't understand a word."
(tempo de pausa)
"...But I'm affraid my portuguese friend might have... "

Claro está que depois de proferidas estas palavras, eu e a M. saímos da casa de banho em passo acelarado, a tentar não rir às gargalhadas. Não sem antes olhar para a cara de pânico da piquena.

Mal nos encontramos a salvo, já esperava pelo comentário da M.: "Tell me everything".

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença...


A L., uma das minhas melhores amigas, decidiu casar, ao fim de 7 meses de namoro com a sua paixão do Verão passado. Deu-me a grande novidade e presumiu - vá-se lá saber porquê - que eu iria rasgar o meu maior sorriso, saltar de felicidade e dizer-lhe que tomou a decisão mais sábia da vida dela. Possivelmente era o que devia ter feito, à semelhança da N., que pensou exactamente o mesmo que eu mas conseguiu disfarçar melhor o que verdadeiramente lhe ia na alma.

Contudo, a surpresa e a indignação devem ter-se estampado na minha cara de uma forma tão óbvia que nem os meus parabéns (únicas palavras que consegui balbuciar num espaço de tempo que me pareceu uma eternidade) puderam equilibrar o estrago feito pela minha expressão.

Até este preciso momento ainda não consegui compreender como é que se tomam decisões destas. Provavelmente nunca vou compreender. Isto de decidir estar todos os dias da minha vida, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, até que a morte me separe do gajo que conheci no Verão passado ali na praia da Mariana, tem muito que se lhe diga. Não sei, digo eu...Já a L., diz que eu sou demasiado céptica. Serei, talvez.

E vocês, o que é que pensam sobre isto?

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Será possível...


...sentir que se perdeu algo que na realidade nunca se teve?

* É que se não é, o melhor é mandarem internar-me. Urgentemente.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Hard Truth. Still Truth.


Às vezes precisamos que a verdade nos caia em cima, com toda a força, para nos apercebermos da sua existência. Não porque estivesse escondida de nós, num qualquer canto recôndito do mundo, mas apenas porque nunca quisemos reparar nela. Dava-nos jeito, por uma razão ou por outra, pura e simplesmente.

Depois, num dia de chuva qualquer, entre as mil e uma gotas que caem do céu em cima da nossa cabeça (porque é usual andarmos sem guarda-chuva), misturada com ela, lá vem a tal verdade que, de tão pesada, com o impacto, acaba por nos causar um valente traumatismo craniano.

A esta hora já devem ter percebido que estou a falar de mim. E que o dito traumatismo foi na minha cabeça.



* Porque será que são sempre as pessoas que menos espero que mais me desiludem? E o que fazer, se depois da dita verdade, já nada em nós poderá voltar a ser o que era antes?

domingo, 10 de maio de 2009

Mais um, weeeeeeeeeeeeeeeee!!


Para além de ser uma pessoa de gosto requintadíssimo, a Carla é uma querida e resolveu presentear-me com este selo. Supostamente, vem com uma série de regras que eu, invariavelmente, não vou cumprir...É a minha tendência para a rebeldia e o sentido do contra a darem sinais de vida, algo que não posso controlar. Acrescente-se a mania de ser diferente.

Assim sendo, passo imediatamente à fase final do desafio em que devo escolher cinco coisas que adore na vida e dizer porquê. Hoje apetece-me ser materialista e por isso vou selecionar coisas - mesmo - coisas. Poder ser? Então aqui vai:


- Relógios, adoroooooooooo, são a minha grande paixão. Desportivos, clássicos, modernos, nunca são demais para combinar com o meu estado de espírito;

- Borboletas. Quadros com desenhos de borboletas, borboletas para pendurar nas cortinas, tatuagens em forma de borboleta, (nos outros, em mim não que tenho medo de agulhas), t-shirts com imagem da dita espécie de asas coloridas. Enfim, tenho que me conter para que a minha casa não pareça um borboletário.

- Havaianas. Lisas, estampadas, simples (as minha preferidas), em formato de sandália. Com borboletas (também tenho!!!) ou sem elas.

- DVD's. Já tinham percebido a minha obsessão por cinema, concerteza. Penso que não é preciso dizer mais nada pois não?

- Bilhetes de avião. Que necessariamente significam viagens (e já falta pouco para a próxima, yupiiiiiiiiiiiiiii!).


Nota: Não, na minha lista não constam sapatos. Eu avisei que tenho a mania de ser diferente.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

I know, I really do know...


...Tenho andado muitoooooo caladinha e quando finalmente resolvo aparecer, não digo nada de jeito. A verdade é que sofro de uma espécie de síndrome que só me permite escrever textos minimamente interessantes quando estou triste, deprimida, abatida, em negação existencial ou estados de espírito do género.

E o que se passa é que ultimamente, vá-se lá saber porquê, ando contente da vida, a saltitar por aí, a comer Mc Flurry's, a absorver cada raiozinho de sol que me entra pela janela do escritório, a contar os dias para a minha viagem a Palma, a comprar vestidos, a experimentar bikinis, a comer cerejas, a acordar cedo de sorriso nos lábios. Enfim, a pensar na vida que é feita de momentos e que por isso tenho todo o direito de aproveitar ao máximo os bons, sem preocupações acrescidas, sem preocupações sequer.

De maneiras que é isto. Vou ali ser feliz mais um bocadinho e volto já.



P.S. - Não há razões para preocupação ou saudosismo, queridos leitores, os dramas de Madame Butterfly voltarão brevemente, com mais episódios de grande intensidade emocional. É certinho. Como dois e dois serem quatro!

sábado, 2 de maio de 2009

Just For you...


“Heaven. Hell. Limbo. No one even knows where we’re going. Or what’s waiting for us when we get there. But the one thing we can say, with absolute certainty, is that there are moments that take us to another place. Moments of heaven on earth. And maybe for now, that’s all we need to know.

*Grey's Anatomy(Season 5 - Episode 12)

In fact, that's all I need to know today. Thanks for the heaven moment.