quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Lei de Lavoisier


Não sei onde é que o Sr. Lavoisier estava com a cabeça quando afirmou que "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Ou onde estava o bom senso da comunidade científica da época que achou toda aquela treta uma grande descoberta.

Afinal,onde raio está a dita transformação no sentimento de saudade que se incrustou na minha pele, tipo sanguessuga, tirando lenta e dolorosamente cada minuto da minha tranquilidade? Continuo a não ver nada, a não sentir nada...Nada se cria, nada se perde, nada se transforma. E já lá vai um mês, sublinhe-se.

 Não desaparece, não esmorece, mas também não agrava. É um sentimento constante (demasiado constante) que não me deixa esquecer cada momento que vivemos juntos, cada olhar, cada palavra, cada sorriso trocado.

Assistir ao concerto da Mafalda Veiga ontem à noite também não ajudou grande coisa, constate-se (nada contra ti, querida Mafaldinha, são só as letras das tuas músicas fantásticas que me trazem algumas lagrimitas indesejadas aos olhos ).

Et voilá, estou com vontade de dar uma grande sova ao senhor supra mencionado. Pena que, de acordo com as informações que consegui obter, o gajo já tenha morrido senão ia ver como elas mordem. Ou mordiam!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

É já amanhã...




...que vou cumprir o meu sonho de ouvir ao vivo este senhor. Nem o facto de ir sozinha me demove deste estado de felicidade absoluta em que me encontro (quem me manda a mim ter gostos tão eruditos).


Michael Nyman, aí vou eu....

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O que é que a baiana tem?


...Tem ritmo como ninguém. Tem energia de sobra, tem. E boa disposição também.

A minha semaninha de férias, embora demasiado curta para ir onde quer que seja (aguarda-se impacientemente pelo mês de Setembro), não poderia estar a correr melhor. Ele é praia da boa - tão boa, tão boa que até me esqueço que estou no norte! - ele é noites quentes, ele é amigos e mana de férias (quando eu já achava que seria o único ser do planeta Butterflyland a tirar férias nesta semana), ele é festivais, ele é concertos...estou que nem posso! De felicidade pura, como devem calcular.

Ontem assisti ao fantástico concerto da Daniela Mercury. Segue-se Michael Nyman. Depois, Mafalda Veiga.

Isto sim, é vida para mim.



Notazinha pequenina: Acrescente-se o facto de já estar com um bronze digno de fazer concorrência à Carolina Patrocínio. Ou quase.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Reflexão

Keira Knightley

Todos temos uma ou outra pessoa especial na nossa vida. E estas pessoas de quem falo são especiais por várias razões: ou porque fazem parte de nós há muito tempo, ou porque partilhámos momentos inesquecíveis, ou porque pura e simplesmente a nossa vida sem elas não teria o mesmo sabor...

Enfim, pode nem existir qualquer uma destas razões ou pode ser que todas coexistam mas o que importa realmente é que são elas que fazem de nós aquilo que somos e são as únicas capazes de nos fazer sorrir sem razão aparente.

Mas há o reverso da medalha. É destas pessoas que exigimos mais e a quem mais dificilmente perdoamos um erro. São as atitudes destas pessoas que mais nos magoam a alma e que mais capacidade têm para nos entristecer profundamente, mesmo que o tal erro não seja tão grave assim...

Porque damos o melhor de nós a e não aceitamos menos do que isso em troca.

É assim que me sinto: triste, magoada e incapaz de perdoar.

Não obstante...a morrer de saudades de tudo aquilo que fomos juntos. E a torcer os dedos para que voltemos a sorrir em sintonia.



Nota: Espero que percebam a razão pela qual este post não permite comentários. Neste momento não preciso de conselhos, preciso apenas de me sentir triste.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

One Fine Wire

I try so many times
but it's not taking me
and it seems so long ago
that I used to believe
and I'm so lost inside of my head
and crazy
but I cant get out of it
I'm just stumbling

And I'm juggling all the thoughts in my head
I'm juggling and my fears on fire
but I'm listening as it evolves in my head
I'm balancing on one fine wire

And I remember the time my balance was fine
and I was just walking on one fine wire
I remember the time my balance was fine
and I was just walking on one fine wire
but It's frayed at both the ends
and I'm slow unraveling

Life plays so many games inside of me
and I've had some distant cries, following
and their entwined between the night and sun beams
I wish I were free from this pain in me

And I'm juggling all the thoughts in my head
I'm juggling and my fears on fire
but I'm listening as it evolves in my head
I'm balancing on one fine wire

And I remember the time my balance was fine
and I was just walking on one fine wire
I remember the time my balance was fine
and I was just walking on one fine wire
but it's frayed at both the ends
and I'm slow unraveling

And I'm juggling all the thoughts in my head
I'm juggling and my fears on fire
but I'm listening as it evolves in my head
I'm balancing on one fine wire....

* Colbie Caillat - One Fine Wire


Nota: Um dia de areia, sol e mar podem, de facto, fazer maravilhas por mim.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Saldos


Não sei quem foi a pessoa que inventou o conceito dos saldos mas gostava sinceramente de conhecer a dita para lhe dizer umas verdades. Rancores à parte, no fundo, tem o meu reconhecimento porque admito que terá sido alguém com um sentido de marketing apuradíssimo. Digno de nobel.

É que isto dos saldos, não sei se já perceberam, serve especificamente para apanhar mentes ingénuas como a minha e não para vender produtos em promoção. Ou serei a única a quem este fenómeno acontece?

(Vamos então à explicação. Para isso, nada melhor do que um exemplo prático da minha relação com os saldos.)

EPISÓDIO I

Sábado à tarde. Como não estava tempo de praia, resolvi aproveitar a inspiração marítima para ir comprar um bikini novo. Lá vou eu toda contente e determinada a cumprir o meu sério objectivo, sem me perder em observações fúteis relativamente ao que quer que fosse que não um bikini.

Entro na Women's Secret, já não havia nada que eu gostasse minimamente. Tamanhos S e XS então, nem vê-los. Tento a próxima: Undercolours of Bennetton, com imensos tamanhos pequenos, entusiasmei-me logo e açambarquei oito pares que levei comigo para o provador.

Apaixonei-me pelo primeiro que experimentei e como era da cor que eu queria, já só vesti os outros como forma de exercício mental, não fosse mais tarde achar que me precipitei. Mas a escolha estava feita, era aquele, não há como contrariar as paixões.

Saio para pagar e logo me informa a menina do balcão:

- Ahhh, sabe, este bikini é um básico e por isso não está em saldos. Não quer escolher outro?

Não, não queria escolher outro, queria aquele.

Paguei e não bufei (quer dizer, até bufei mas isso não me deu direito a desconto nenhum).

E pergunto-me porque raio é que isto me está sempre a acontecer. E porque é que vou aos saldos e saio sempre com alguma peça das colecções novas ou então um básico. Qualquer coisa...menos artigos em saldo!

Alguém faz o grande favor de me explicar?