Não sei onde é que o Sr. Lavoisier estava com a cabeça quando afirmou que "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Ou onde estava o bom senso da comunidade científica da época que achou toda aquela treta uma grande descoberta.
Afinal,onde raio está a dita transformação no sentimento de saudade que se incrustou na minha pele, tipo sanguessuga, tirando lenta e dolorosamente cada minuto da minha tranquilidade? Continuo a não ver nada, a não sentir nada...Nada se cria, nada se perde, nada se transforma. E já lá vai um mês, sublinhe-se.
Não desaparece, não esmorece, mas também não agrava. É um sentimento constante (demasiado constante) que não me deixa esquecer cada momento que vivemos juntos, cada olhar, cada palavra, cada sorriso trocado.
Assistir ao concerto da Mafalda Veiga ontem à noite também não ajudou grande coisa, constate-se (nada contra ti, querida Mafaldinha, são só as letras das tuas músicas fantásticas que me trazem algumas lagrimitas indesejadas aos olhos ).
Et voilá, estou com vontade de dar uma grande sova ao senhor supra mencionado. Pena que, de acordo com as informações que consegui obter, o gajo já tenha morrido senão ia ver como elas mordem. Ou mordiam!