domingo, 31 de janeiro de 2010
sábado, 30 de janeiro de 2010
Gosto desta cidade, pronto.
O que não significa que gostaria de lá viver, entenda-se. Nada me faria sair da minha cidadezinha à beira mar plantada, sobre isso não reste a mais ténue dúvida.
O que eu queria realmente dizer é que não me canso de a visitar e re-visitar. Over and over. Sentir a magia de Camden Town, a miscelânea dos seus aromas misturados no ar, correr com os esquilos em St. Jame's Park, percorrer Oxford Street à procura dos sapatos da minha vida, assistir a mais um musical (ainda faltam tantos!!!), sentir o frio nas orelhas e comprar um gorro, olhar à minha volta e ver indianos, asiáticos ou muçulmanos nos seus trajes típicos, experimentar sabores, abstrair-me do meu ser concreto e tornar-me numa criatura universal.
Haverá cidade europeia onde se possa conhecer tanto de uma só vez? Don't think so. Talvez por isso a tenha visitado cinco vezes.
Londres é a cidade onde volto sempre. Mesmo que ache não.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Antes de falar da minha viagem a Londres...
...Deixem-me registar o seguinte facto que é para mais tarde recordar. Ou relembrar.
Num dos restaurantes orientais em que jantei por bandas britânicas, saiu-me, num bolinho da sorte, a seguinte mensagem: "learn from the mistakes of others".
Não liguei nenhuma àquilo, claro está. Ri-me, amarfanhei o papelinho minúsculo e abandonei-o com indiferença. Afinal, o que raio sabem os chineses da minha vida?
Só hoje, depois de ter percebido que acabei de repetir, pela centésima vez o mesmo erro, - sem nada ter aprendido, - como pude comprovar -, e de pela centésima vez não ter conseguido controlar as lágrimas teimosas que me escorreram involuntariamente dos olhos, me dei conta de que os chineses poderão, de facto, saber alguma coisa das nossas vidas. E da minha também.
Possivelmente, mais do que eu mesma.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
domingo, 17 de janeiro de 2010
É a p*** da idade
03:30 da manhã e acabei de chegar a casa, com a estranha sensação de que são 06:00 ou 07:00. Bebi duas caipirinhas e sinto-me tonta. O meu débil corpo cansado grita pelo pijama dos pinguins e pelo edredon quentinho.
Pode ser da chuva. Pode ser do Inverno. Ou então, é a p*** da idade.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Porque hoje me apeteceu reflectir sobre a vida. O costume, portanto.
Eu não sou excepção, claro está. Mas, consensos e dissensos à parte - que eu já me cansei de discutir esta questão - há profissões cujos erros não fazem grande mossa na vidinha dos outros e há outras profissões cujos erros podem causar grandes tragédias na vida das pessoas.
A minha faz parte do segundo grupo e este peso que me cai diariamente nos ombros tem-me trazido algumas insónias e pesadelos. Mais pesadelos que insónias, que eu não sou gaja de perder o sono facilmente.
A minha faz parte do segundo grupo e este peso que me cai diariamente nos ombros tem-me trazido algumas insónias e pesadelos. Mais pesadelos que insónias, que eu não sou gaja de perder o sono facilmente.
Sonhar com prazos é recorrente. Chego a sonhar com a minha agenda, e a visualizar os dias da semana, um atrás do outro. E imagino-me qual coelho branco, de relógio enorme na mão, a correr contra o tempo, ao longo das páginas, ao som de um tique-taque nervoso, atrasada para tudo, tentando chegar a tempo de alguma coisa.
Porque se eu deixar passar um prazo (ou porque me esqueci, ou porque tive uma emergência pessoal qualquer - que a lei não prevê nem justifica emergências pessoais dos advogados), alguém pode perder milhares de euros. Perder a tutela de um filho. Perder uma casa.
Ahhhh, pois é.
Note to self: Ora que te sirva de lição o susto e vê se não voltas a fazer mais dessas, sim?
Ahhhh, pois é.
Note to self: Ora que te sirva de lição o susto e vê se não voltas a fazer mais dessas, sim?
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Foram só vinte minutinhos...
O tempo que eu disponibilizei a mim mesma para ir ali ao shopping, num instantinho, comprar o presente de aniversário de um amigo. Não consegui comprar o presente. Em compensação, saí de lá com dois sacos de compras para mim.
Sou um caso perdido.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Silêncio
Tenho estado silenciosa, eu sei. O porquê, não sei bem, mas suspeito que nesta época em que toda a gente faz balanços do passado, vive ansiosamente o presente e faz planos minunciosos para o futuro, eu prefiro não ter que pensar em absolutamente nada e esvaziar o corpo e a alma de qualquer tipo de pensamento ou sensação. Sejam eles bons, menos bons ou indiferentes.
Sim, é disso mesmo que eu preciso.
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