sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Ou é impressão minha...



...ou ando a ser perseguida pelo vizinho do bloco C 2.3. E antes que me perguntem: não, não é giro. E tem ar de psicopata. Quando sorri para mim com aquele ar babado toda a minha musculatura fica paralisada de pânico. Espero não ser raptada.

Se por acaso estranharem a minha ausência por mais tempo do que é habitual, por favor avisem as autoridades, ok?



Nota: Ou isso, ou ando com a mania da perseguição.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Madame Butterfly by Marie



Pois é. Parece que algures em Milão existe uma estátua à Madame Butterfly que eu desconhecia por completo. Linda, linda, linda - só podia. Numa cidade chiquérrima. Obviamente.

Fica no Castelo Sforzesco e foi a Marie, do blog Marie Etcetera que descobriu esta obra prima e me enviou estas magníficas fotos. É ou não é a blogger mais querida do mundo? Ahhh, pois é.

A japonoca da estátua é uma homenagem à personagem da ópera com o mesmo nome - Madame Butterfly -, de Puccini. O meu nickname começou precisamente por aqui. Gostei da história (confesso, sou fã dos grandes dramas, uma verdadeira drama queen), da personagem, e daí até lhe roubar o nome, foi um ápice.

Mas depois, a minha personagem ganhou asas (butterfly - era óbvio) e aquela imagem de gueixa desfez-se. Passou a mulher-borboleta. Alta, esbelta, colorida, sonhadora, saltitante, audaz, sorridente, mágica.

Deixou-se de dramas, foi o que foi. E fez-se à vida.


Nota: Obrigada, Marie. Adoreiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii a surpesa.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Decididamente...

...precisava de terminar o dia assim.
Porque, como me ensinou a minha avó, tristezas não pagam dívidas (obrigada avó, sábio ensinamento).


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Solitude (porque não gosto da palavra em português)


Absolutely true. Por isso, o meu agradecimento àquela pessoa que me confirmou que sim, que era muito feliz sozinho, nem mais nem menos do que já foi em tempos em que foi casado e vivia em contexto de felicidade convencional.

Foi assim, a meio de uma conversa sem sentido e, não obstante, repleta dele - como só as nossas conversas sabem ser - que me confirmou aquilo que eu já suspeitava há muito. Que não há fórmulas universais de felicidade. E que esta (a felicidade) é, antes de tudo, uma relação que estabelecemos com nós próprios. Difícil, sublinhe-se.

Obrigada Z.M. por me dizeres que sim, que está tudo bem. Mesmo.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Peace of Mind

Sem dar conta, ela chegou. Entranhou-se em mim como um silêncio que persiste em crescer a cada dia que passa. Já não dói olhar para trás. Já custa menos olhar para a frente, sob esta nova perspectiva.

Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Afinal, tudo nasce, cresce e morre. Independentemente da nossa vontade. Independentemente de congelarmos as memórias do que nos fez um dia feliz: uma pessoa, um lugar, um sentimento.

Espero que tenha vindo para ficar.