segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A Casa Grande de Romarigães


Segunda - feira. 14:30 horas. Lá vai Madame Butterfly, em direcção a Romarigães, terreola algures perdida nos arredores de Paredes de Coura, da qual nunca tinha ouvido falar até sexta feira, dia em que um cliente lhe pediu para lá ir, averiguar uma alegada situação de servidão de vistas.

Quando lá chega, era suposto encontrar a casa do senhor. Isto, se tivesse levado o GPS ou seguido à risca as instruções do cliente. Mas não. Madame Butterfly, armada em super condutora, achava que não precisava de modernices ou instruções. Em vez da casa do cliente, deparou-se com uma grande casa senhorial, semi abandonada, com grandes portões, terraços, musgo nas paredes, brasões...e ficou ali especada, a olhar e a sonhar alto, já que sempre teve aspirações a fidalga do século XIX.

De repente, leu uma inscrição qualquer sobre uma homenagem a Aquilino Ribeiro e fez-se luz. Aquela era a "Casa Grande de Romarigães"!!! E aquela Romarigães era a Romarigães do livro arrumado há anos na prateleira do escritório do pai!

Há pequenas/grandes descobertas que nos deixam imensamente felizes. Esta foi a descoberta do meu dia de hoje. Escusado será dizer que já fui buscar o livro para o reler calmamente. Desta vez, com uma nova perspectiva.

2 comentários:

  1. Eu que não acredito no destino, vou-me contradizer e comentar como se outra pessoa fosse:
    isso é conspiração do Universo, talvez encontres nesse livro algo que estejas a precisar de saber.

    Agora volto a mim, a que não acredita no destino:
    sou incapaz de reler um livro, por muito que goste de ler! Admiro quem consegue!

    ResponderEliminar
  2. há coisas fantásticas, não há? :D

    ResponderEliminar