quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

(Sem Título)

O dia da conversa chegou, tal como eu antevia que iria chegar. Falamos de ti, falamos de mim, falamos de nós e de todo o universo que nos impede de estar juntos. Senti-me uma espécie de Duquesa de Devonshire, em pleno século XXI, para quem as circunstâncias são sempre maiores do que aquilo que sinto cá dentro.

Desde o primeiro instante que percebi que eras especial. O tempo só veio provar aquilo que senti instantaneamente. Trocamos milhares de horas de conversa, muitos sorrisos, gargalhadas, noites em claro a trocar segredos, algumas lágrimas e acima de tudo, muita cumplicidade.

Por isso, venha o que vier, aconteça o que acontecer, mesmo que o destino nos trace caminhos opostos, ficarás para sempre gravado no meu corpo e na minha alma e só nós sabemos porquê.

Não, não vou partir. Mas ainda não sei se posso ficar...

2 comentários:

  1. Bem... Acho fantástico como há textos com os quais nos identificamos plenamente e poderíamos ser nós a escrevê-los, vindos de pessoas diferentes em cooredenadas geográficas e sentimentais tão distintas!
    A cumplicidade e a intimidade são factores que nunca mais nos permitem esquecer uma pessoa.
    Beijinho!

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  2. pessoas que nos permitem toda essa cumplicidade não deviam nunca "desaparecer".
    mas, se os caminhos deixarem de se cruzar, vai valer a pena. vale sempre.

    *

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