Tomei a (difícil) decisão de ficar em casa durante todo o sábado. Isto, na sequência de uma semana a trabalhar como um cão e de uma sexta feira à noite composta por jantar de amigos, caipirinhas, gargalhadas em uníssono e a descoberta de um novo design bar, onde dancei ao som de músicas que nunca ouvi em toda a minha vida, até me doerem os pés. Relevantes actividades que me mantiveram acordada e longe da minha caminha, pelo menos, até às quatro horas da manhã.
Resultado final: hoje acordei com a sensação de que o mundo desabou em mim, sem dó nem piedade, tal era o peso da minha cabeça e a dificuldade com que arrastava o corpo. E, nessa medida, pensei que a atitude mais sensata seria ficar em casa, a descansar o belo do lombo, em vez de me meter novamente em aventuras.
E o que é que eu descobri? Que ao sábado à noite se percorrem mais de quarenta canais, num zapping nervoso e repetitivo, sem encontrar um único programa que nos agrade. Que ao sábado à noite não há ninguém disponível na nossa lista do msn para dois dedos de conversa. Que ao sábado à noite não se consegue dormir sossegadamente no sofá porque temos sempre a sensação de que estamos a perder a única noite da semana em que a malta toda se junta para trocar novidades escaldantes e combinar actividades sociais.
Portanto, devo dizer que não foi em boa consciência que tomei esta decisão.
Ah ah.
ResponderEliminarBom post.
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Pelo menos foi voluntário, esse descanso... Mas como te compreendo, quantas saídas eu recusei que depois me fez arrepender! :P
ResponderEliminarAcontece sempre qualquer coisa que queriamos ter visto, alguém que devíamos ter conhecido...
Beijoquinha.