sábado, 31 de janeiro de 2009

The Duchess




"When she arrives, all eyes are upon her. When absent, she is subject of universal conversation. And what we see her wearing tonight I look forward to see the rest of you wearing tomorrow. The empress of fashion herself: the duchess of Devonshire."

Antes de me apressar a criticar o filme deixem-me desde já adverti-los do seguinte: sou uma grande apreciadora - quase fanática - de história de Inglaterra, fã incondicional de Keira Knightley desde que me levou para lá dos sentidos em "Attonnement" e perco a cabeça com guarda roupas do sec. XVIII. Por isso, é natural que a partir daqui me tenham por menos isenta do que seria suposto. O que é natural.

O filme tenta ser um retrato da vida aristocrática inglesa de finais do século XVIII e de Georgiana Cavendish, Duquesa de Devonshire, uma mulher bela, inteligente, generosa, influente, enfim, repleta de todas as qualidades que deveriam chegar para que fosse feliz sem nunca o ter sido.

Os cenários são mágicos, guarda roupa fabuloso, o argumento é cruelmente realista e senti o meu coração apertar a cada avanço do filme, sentindo a angústia de Georgiana como se fosse minha. No limite, deixa-nos a pensar que às vezes as circunstâncias são superiores a nós mesmos...

Gostei muito. Mesmo.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Há dias difíceis. E semanas também.


Foi uma semana chuvosa, ventosa e cinzenta. Pouco produtiva, na medida em que passei cada minuto a pensar na sexta - feira e nos momentos mágicos que me havias de trazer (trazes sempre), fazendo-me esquecer esta tristeza crónica instalada em mim há demasiados dias. A simples ideia de que atravessas metade do país só para estar comigo umas horas ilumina-me a alma como se afinal lá fora houvesse sol e logo ao final da tarde fossemos passear descalços para a praia.

Mas não há sol.Nem passeio à beira mar. E também não vens hoje - disseste-me há menos de dez minutos - destruindo a última esperança que restava na minha alma despedaçada.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Vicky Cristina Barcelona vs Match Point


"The man who said "I'd rather be lucky than good" saw deeply into life. People are afraid to face how great a part of life is dependent on luck. It's scary to think so much is out of one's control. There are moments in a match when the ball hits the top of the net, and for a split second, it can either go forward or fall back. With a little luck, it goes forward, and you win. Or maybe it doesn't, and you lose.» *

*Match Point - 2005

Depois de Vicky Cristina Barcelona, achei por bem re-visualizar o Match Point para voltar a sentir na alma e na pele o quão genial pode ser Woody Allen. É que por duas horas, tal sentimento evaporou-se. Funcionou. E ainda bem...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

sábado, 24 de janeiro de 2009

Nota

[Peço desculpa pela minha nítida insistência no tema metereologia. Sei que começo a parecer paranoica com o assunto. Talvez não esteja muito longe disso, de facto. Vou tentar controlar-me nos próximos posts, prometo.]

Eu Não Percebo...



...juro que não percebo aqueles lisboetas que mal percebem que sou do norte, soltam impreterivelmente as seguintes expressões: "Ai que frio que deve estar a sua cidade!", "Ai que lá chove tanto", "Ai que humidade que se sente nos ossos!", "Ai que a água do mar é tão fria que até faz doer!, "Ai que as praias são tão ventosas que não se pode!", e por aí adiante...que se se eu quisesse, ainda amanhã estaria aqui a citar frases.

E eu explico onde está a minha indignação. É que, por razões profissionais, venho a Lisboa várias vezes por ano e o tempo nunca está nem pior nem melhor do que na minha cidadezinha nortenha. E, com excepção da temperatura da água (essa eu não contesto), as praias não são menos quentes, nem mais ventosas. E quando está mau - como no Verão passado - não há Costa da Caparica que nos valha. É vento, é nevoeiro, são temperaturas impróprias para estar deitada numa toalha em bikini, é areia a voar pelo ar, é tudo. Acrescentem-se, para além do mais, as horas perdidas no trânsito para chegar à praia da Cabana do Pescador. O que não acontece por cá na praia da Mariana ou na praia dos Ingleses. Ou acontece aos Domingos, vá.

Mais uma vez, volto a constatar esta realidade. Está frio, está um vento de arrancar árvores e já choveu o suficiente para me destruir um guarda chuva em plena Avenida 5 de Outubro.

Não sei se é a isto que se referem quando falam do clima ameno lisboeta...*

*Deve ser o mesmo que me causou uma valente amigdalite no último Oeiras Alive.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

As Quatro Estações



Não sei se acontece o mesmo com toda a gente mas eu sempre acreditei verdadeiramente que a cada um de nós pertence uma estação do ano. Aquelas pessoas que detestam o calor, que nunca vão à praia, que tem sempre o ar condicionado sempre ligado nos 15ºC - mesmo quando estão apenas 23ºC - e planeiam ansiosa e detalhadamente a sua viagem à neve, são decididamente pessoas Inverno. Depois há aquelas que não gostam de frio nem de calor, que adoram os passarinhos e as florzinhas, os campos verdejantes e viajam em Maio até à Holanda. Não tenham dúvida: são pessoas Primavera. As nostálgicas, românticas, apreciadoras das folhas amarelas ou castanhas caídas no chão, entusiastas dos inícios de ano escolar - nunca foi o meu caso, sublinhe-se - e das vindimas são pessoas Outono.

Desde que me lembro da minha existência que sou uma Summer girl. Adoro calor, praia, sol, areia, mar, férias nas Caraíbas, México, Brasil, Maldivas ou África, água de coco geladinha, cornetos, havaianas, calções e t-shirts, bikinis coloridos, noites longas na esplanada às gargalhadas com os amigos, festas da Sr.ª da Agonia, férias judiciais, travessias até às Ilhas Cies, Festivais de Verão...and so on.

Agora perguntem vocês, queridos leitores, como me sinto eu, uma pessoa Verão, enclausurada num Inverno que chegou precocemente e que insiste em presentear-me diariamente com temperaturas abaixo de 10º, muita chuva, vento e granizo? E acrescento: numa cidade à beira mar plantada, com suposto clima ameno e onde já não nevava há vinte anos!

Vá...alguém se atreve a perguntar?
...

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

God Bless America




A minha relação com os EUA e com os americanos nunca foi a melhor, confesso. Abomino a ideia de pertencer a um mundo controlado por estes senhores que, no meu entender, estão a anos luz de entender o conceito de liberdade. Sim, esse mesmo, o da estátua que supostamente os representa universalmente.

Mas hoje - pelo menos, hoje - sinto que esse sentimento pode mudar. Sinto que o mundo tem um novo líder capaz de fazer a diferença. Capaz de mudar aquilo que sempre me fez gostar menos dos EUA.

Barack Obama tem por cumprir uma missão difícil, ninguém duvide. A começar por todas as expectativas criadas por brancos, negros, castanhos, amarelos, muçulmanos, cristãos, judeus, enfim... todas as raças e religiões de que é feita a raça americana. E, ainda, as do resto do mundo. Nestas circunstâncias, será humanamente impossível não desiludir.

Mas a etapa mais difícil já foi ultrapassada. E eu só não tenho fé porque sou pouco dada aos assuntos espirituais. Mas uma nova esperança de um mundo melhor e sem preconceitos renasceu em mim.

E hoje - pelo menos hoje - sinto que faz sentido dizer: God Bless America.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Lost



Just because I'm losing
Doesn't mean I'm lost
Doesn't mean I'll stop
Doesn't mean I will cross

Just because I'm hurting
Doesn't mean I'm hurt
Doesn't mean I didn't get what I deserve
No better and no worse

I just got lost
Every river that I've tried to cross
And every door I ever tried was locked
Ooh-Oh, And I'm just waiting till the shine wears off...

You might be a big fish
In a little pond
Doesn't mean you've won
'Cause along may come
A bigger one
And you'll be lost

Every river that you tried to cross
Every gun you ever held went off
Ooh-Oh, And I'm just waiting till the firing starts
Ooh-Oh, And I'm just waiting till the shine wears off*

*Lost - Coldplay (feels so true...)

"We are defined by oportunities, even the ones we miss"


Três visualizações de filmes depois e continuo a reflectir sobre a adaptação de David Fincher ao conto de F. Scott Fitzgerald. É definitivamente perturbador e incapaz de deixar indiferente qualquer comum mortal que se debata com o sentido da vida.
Depois disto, percebo claramente que este sentido (agora, refiro-me ao sentido direccional:nascer, crescer, morrer) não foi deixado ao acaso e tinha que o ser. Ou seríamos seres irremediavelmente mais infelizes.

O meu realizador favorito revela-se, uma vez mais, incapaz de fazer coisas mal feitas. Num estilo diferente, sem o final imprevisível, mas ainda assim genial.

domingo, 18 de janeiro de 2009

The Curious Case of Benjamin Button




Havia tanto para dizer... e, no entanto, estou sem palavras.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Não há coincidências...?


A Margarida Rebelo Pinto diz que não há coincidências. Eu nunca concordei com as teorias da senhora (e tabém nunca gostei dos livros dela, verdade seja dita). Mas sempre achei que elas - as coincidências - aconteciam de longe a longe, com uma grande dose de improbabilidade em cima. Esta semana, o universo provou-me o contrário.

Segunda-Feira:Descansada da vida, descia no elevador que dá acesso à garagem comum do meu novo apartamento quando dou de caras com um amigo que já não via há vários anos (amigo esse com o qual até troquei doses significativas de saliva nos tempos da faculdade mas isso não interessa). Sendo o nosso conhecimento dos tempos e lugares de Coimbra e nunca mais o tendo visto desde que regressei ao norte, a pergunta foi automática e saiu em uníssono:

- O que estás aqui a fazer?

Ele: Eu moro aqui, no B. 2.8...vim trabalhar para cá em Agosto, e tu?
Eu: Eu ainda não moro...mas mudo-me no próximo mês para o B. 2.3. Eu sou de cá, remember?
Ele: Sim, I remember. Quando fazemos o primeiro jantar de convívio entre vizinhos?

(e eu que sempre gostei de viver no anonimato...)

Quarta-feira: estava dentro do carro, mal estacionada, à espera que a minha mãe acabasse de levantar dinheiro numa caixa MB quando um outro carro passa do meu lado esquerdo e toca levemente no meu espelho lateral. Nada de especial, até me pareceu que era uma simples transferência de tinta que saía facilmente. Mas o condutor saiu imediatamente do carro e com um sotaque espanhol insistiu que eu deveria ir à Wolkswagen reparar o minúsculo dano. A cara do senhor não me era estranha...e a curiosidade foi mais forte:

Eu: a sua cara não me é estranha mas não sei de onde o conheço...
Ele: De facto, também estava a pensar no mesmo...

Acabou por me entregar o cartão pessoal, para que lhe ligasse no dia seguinte a dizer o que tinha decidido quanto ao carro. Li o nome e a profissão. Era médico. Fiquei verde (ou azul, ou vermelha, ou de todas as cores).O mesmo que estava neste momento a fazer a especialidade de obstetrícia com a minha ginecologista. O mesmo que assistiu à minha última consulta e até participou na realização do Papanicolau.

Liguei-lhe hoje, só para dizer que se confirmava a transferência de tinta e que não existia qualquer risco. Respondeu,alegremente, dizendo que ficava aliviado. E acrescentou: - Sabe onde trabalho, não é? E agora também já tem o meu número de telemóvel, por isso, por isso sempre que precisar de alguma coisa, é só ligar.

(Até podia ser o otorrinolaringologista. Ou o médico de família. Mas não...tinha mesmo que ser o ginecologista?)

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Cold Case



Esta série não tem meninos bonitos. Nem precisa. Porque tem o que realmente importa: um argumento genial que deita por terra qualquer CSI. Dito de outra forma: aqui, a ficção podia realmente ser realidade, se a história não acontecesse no ecrã da nossa TV e as personagens não fossem actores. Ahhhh...e garanto que não fazem testes de ADN em dez minutos!

Estou oficialmennte rendida aos encantos da Lily Rush. A todos os que, como eu, tem a mania das séries de investigação, aconselho.


sábado, 10 de janeiro de 2009

Posso gritar só um bocadinho?



Isto de comprar casa é muito giro, sim. Mas só até ao dia em que os nossos amigos, inseparáveis companheiros de viagem, resolvem ir uns dias até à Índia...e pela primeira vez na história da nossa existência, não podemos acompanhá-los porque a crise chega a todos e há que fazer escolhas. Escolhe-se a casa. E a mobília da sala. E do quarto. E o frigorífico smeg azulinho a que não conseguimos resistir. E a televisão Full HD que o namorado fez questão de ter, por uma questão de compatibilidade com a Playstation 3. E as almofadinhas rosa choque para o sofá. E as cortinas japonesas. E o serviço de pratos.

Bolas, mas quando é que isto vai acabar?

Não sei se...


...tenho mau feitio, se sou demasiado exigente com o ser humano em geral ou se pura e simplesmente pareço arrogante e pretensiosa. A verdade é que não sou uma daquelas pessoas que faz amigos em cinco minutos (e quem diz cinco, diz dez ou vinte ou até um dia inteiro). Tenho poucos amigos, quase todos de infância e os últimos que me lembro de ter feito, dignos desse nome, são do tempo da faculdade. Bem contados, são menos de sete.

Mas conheço muita gente. Gente com quem vou ao cinema, à praia, jogo Buzz ou Singstar, saio à noite e passo o ano. Ás vezes também sou convidada para os casamentos. São óptimos na tarefa de animar a minha vida que sem eles seria cinzenta pois os amigos nem sempre estão tão perto como eu gostaria. São divertidos, sorridentes e bem dispostos. Mas, para estas pessoas, a vida é uma grande e permanente festa e se não estamos com vontade para festejar e rir, então é mais sensato ficar em casa a ver um filme, para não estragar o ambiente.

Ora, isto desilude-me. Às vezes, antes de adormecer, gasto milhões de neurónios a tentar perceber como é que há gente capaz de ter tantos amigos. Daqueles que dizem ser mesmo inseparáveis. São capazes de construir a amizade com um simples olhar que os faz perceber que são almas gémeas e tem muita coisa para compartilhar. São tão extrovertidos que ao fim de uma conversa animada num jantar qualquer, resolvem convidar a mesa toda para passar o próximo fim de semana na casa da quinta. Já para não falar daqueles que metem conversa com a pessoa que viaja ao lado no Alfa Pendular e depois de duas horas já estão a trocar números de telemóvel.

Eu não sou assim. Exijo muito de mim própria e não aceito menos em troca. Gosto do meu espaço individual e odeio que o invadam sem convite (e isto é motivo para eliminar logo de rajada uma amizade que nunca o foi mas poderia ter sido). Rio ou choro, não porque é o dia e momento certo mas porque me apetece. Vou até Londres pelo menos três vezes por ano não porque gosto de viajar (sim, adoro, mas o mundo é enorme!!) mas porque a minha grande amiga A. precisa da minha companhia.

Menos do que isto, não aceito nem compreendo. Mas o mundo há-de sempre ser para mim um grande ponto de interrogação.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Feeling Like (I)


I am a stone...I do not move...*
* É impressão minha ou está frrrrrrrrrrrrio? Muito frrrrrrrrrrio?

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

“Just because it is, it doesn’t mean it should be”




Foram estas as palavras que permaneceram na minha conturbada mente, após mais uma ida ao cinema. Daquelas que ficam na memória e não se desvanecem ao fim de duas ou três semanas. Fui ver o Australia, está claro. Três horinhas que passaram por mim como se fossem apenas três minutos, tal foi a emoção que me prendeu à tela.

Não sou de choraminguices nem lamechices e irritam-me profundamente as mulheres que vertem a lagrimazinha ao mais pequeno desiquilíbrio natural (ou homens – que também os há!). Mas a verdade é que tive que me conter para não chorar: duas vezes. E isto, meus amigos, é obra.

Nicole Kidman no seu melhor, um Hugh Jackman irresistivelmente irresistível, cenário mágico, argumento irrepreensível. Seguramente, o melhor filme que vi nos últimos tempos.
Tenho para mim que as próximas idas ao cinema me vão trazer desilusão...

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Inspira...Expira...

Os tribunais reabriram hoje e eu inspiro uma longa e lenta lufada de ar fresco (fresco q.b., diga-se de passagem), aquele que me vai oxigenar o cérebro nos próximos dias, certamente, logo após a habitual chuva de notificações na minha caixa de correio que me levará mais uma vez ao mágico e maravilhoso mundo dos prazos judiciais.
No fundo, gostava de ser diferente de todos os advogados que eu conheço e conseguir trabalhar inspiradamente sem a corda no pescoço ou o tic tac do relógio, anunciando o fim da minha vida profissional, na eventualidade de não conseguir cumprir aquele prazo. Mas inspiração e antecedência são palavras que não combinam. Não no meu dicionário.
E também gostava de ser assim na minha vida pessoal, evitando chegar atrasada a jantares, casamentos, baptizados, check in nos aeroportos, idas ao cinema, à esteticista, ao banco, etc, etc, etc. E arrumar o meu quarto porque sim e não porque já não consigo encontrar a tal camisa para combinar com o tal fato num espaço temporal inferior a dez minutos.

Resumindo: gostava de ser organizada.
...Mas tenho sérias dúvidas de que pudesse ser feliz.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Weekend

O fim de semana voou entre horas de sono no meu sofá, episódios atrasados de Prison Break e Cold Case, momentos de cumplicidade com a melhor mana do universo e que é minha, três episódios de “Querido, Mudei a Casa” na esperança vã de finalmente descobrir uma decoração realmente fantástica para o meu quarto novo (sem sucesso, contudo), um jantar na companhia dos melhores amigos do mundo, com muita conversa, muitos martinis, muitas gargalhadas e a e sensação de que juntos somos invencivelmente felizes, algumas horas a tentar ordenar a minha colecção de camisolas e camisas por cores e ocasiões, e mais sofá e mais sono e mais séries e mais livros.

E como se não bastasse para me sentir inteira, chegaste e falaste-me do teu corte de cabelo novo, de que não gostavas. Ou melhor, que abominavas. E que enquanto ele não crescesse não podias estar comigo. Porque eu não podia ver. E eu rasguei um sorriso. Daqueles que só tu sabes rasgar…

O que posso pedir mais?

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Dear 2009...


Não sei se já te tinha avisado mas vais ser um ano decisivo. Para mim, é claro. Vou finalmente sair de casa dos meus papás (que já muito me aturaram, sempre cheios de muita paciência e boa vontade, que isto de ter que levar com o meu mau feitio todos os dias não é tarefa fácil) e mudar-me para o meu apartamento no centro da cidade, novinho em folha. Só meu.
Assim de repente, parece uma aventura irresistível mas conhecendo-me como só eu me conheço, temo que isto vá complicar de vez a minha vidinha já de si tão complicada. Falo de auto-disciplina, pois claro. Aquela que os meus trinta anos de vida nunca me trouxeram e que eu tanto precisava, de vez em quando.
Por isso, querido 2009, para além dos pedidos habituais (muita saúde, muito trabalho, muitos amigos, muito love, muita boa disposição…), acrescento mais este: muita sanidade mental. Muita, muita, muita. E tu sabes bem porque te faço este pedido. E também sabes que vou precisar.

…Mas não exageres na dose, ok? (é que eu também gosto de ser louca, de vez em quando…)