Acabei de ler as últimas das páginas deste livro e não pude evitar que cinco lágrimas me escorressem involuntariamente pela cara abaixo. Acho que pela primeira vez na vida, dei por mim a desejar profundamente que a história que acabei de ler não tivesse passado de pura ficção.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Dias houve...
...em que este blog foi 100% anónimo. Vá-se lá saber porquê, num belo momento de precipitação tipicamente meu, resolvi abrir uma excepçãozinha pequenina que não ia trazer nenhuma consequência de maior relevância à minha predisposição para escrever o que quer que fosse que me ocupasse a alma. Achava eu.
E foi nesse dia que este blog passou a ser 99% anónimo.
Pela primeira vez, aquele 1% de anonimato que falta está hoje a impedir-me de escrever o que me apetece. Damn.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
E ainda a propósito do sismo...
Parece que o dito, apesar de se ter feito sentir em todo o país, terá sido mais intenso no sul do país, especialmente na zona de Lisboa e Algarve. Ora, a propósito disto, apraz-me deixar a seguinte mensagem aos nossos sulistas:
Então vossas excelências não querem tudo muito centralizadinho? Não querem os concertos, os teatros, os grandes eventos políticos, as grandes festas sociais, a maior árvore de natal da europa, o Redbull e tudo resto?
Então é justo que fiquem também com as grandes catástrofes! Levem lá também o sismo que nós já estamos habituados a viver sem grandes protagonismos.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
E ele disse assim:
- O mundo podia ter acabado e tu estavas a dormir como uma pedra, como sempre!
Pois, parece que sim. Que o mundo tremeu - vá, o nosso pequeno mundinho à beira mar plantado- e eu nem pestanejei. Porque o mundo dos sonhos fala sempre mais alto, neste caso muito concreto que sou eu.
E eu disse que não, que não era bem assim e que o tal sismo devia ter sido muuuuuuuuito fraquinho. Foi então que ele relembrou aquela vez num hotel do outro lado do Atlântico, em que o alarme de incêndio soou durante a noite cerrada, em que os turistas todos correram lá para fora, tendo - me eu limitado a semi-abrir um olho para lhe dizer que não valia a pena levantar-me da cama pois de certezezinha absoluta que era engano.
E era.
É suposto retirar alguma conclusão disto? Pois, bem me parece que não.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Porque eu mereço...
...tudo isto e muito mais, descobri hoje mesmo o que ME vou oferecer de presente de Natal. Afinal, se eu não gostar de mim, quem gostará?
Nota: Para que ainda não conhece, é a The Beatles Box Set Stereo. Uma pequena maravilha.
Nota: Para que ainda não conhece, é a The Beatles Box Set Stereo. Uma pequena maravilha.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Orphan
E foi assim o meu feriado. Com os estores completamete corridos, deitada no sofá, enrolada na minha manta natalícia, e o grande ecrã à minha frente.
Para quem gosta do género e não sofre de pesadelos, aconselho.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
...
...a culpa não foi tua, foi minha. A nossa relação já não andava bem há uns tempos. Faltavam as borboletas na barriga, aquela vontade de estar contigo a toda a hora. Passaram-se dias sem nos vermos, dias que passaram a meses... Depois, conheci o Facebook e com ele veio o Farmville, o Cafe World e todo um rol de novas emoções. O meu mundo tremeu. Houve um click imediato, uma atracção irresistível.
Não tenho outra opção senão deixar-te seguir a tua vida sem a minha presença. Seria egoísta se não o fizesse.
Adeus, querido Hi5...foi bom enquanto durou.
Nota: Sim, foi desta que acabei com ele de uma vez por todas e sem pestanejar!
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Para ti que não me lês:
...Embora estejas convencido que não ficou qualquer vazio em mim. E eu tente convencer-me diariamente de que o meu mundo não tremeu com a tua partida. Embora eu te pareça a pessoa mais feliz do mundo. E eu me sinta adormecida para qualquer reacção ao mundo exterior.
Ficou um buraco no meu coração, sim. E um ainda maior na minha alma. Mas sei que valeu a pena. Tu também sabes. E isso basta-me.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Porque é que ninguém me avisou...
...que a sexta temporada da Anatomia de Grey já tinha começado? É que agora ando aqui feita barata tonta a aproveitar cada minutinho livre para ver os nove episódios que já saíram, porque eu não sou gaja de andar desactualizada nestes assuntos. E não me bastava este estado de stress causado pela maratona diária que é jantar o mais rapidamente possível para me alapar no sofá em frente ao pc, ainda descubro que afinal a Izzie não morreu e que eu andei a derramar as minhas preciosas lágrimas em vão!
Entre isto e a farmville, não sei o que mais desgaste emocional me traz. Se calhar o melhor era eu arranjar uma vida, não?
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Gosto - Capítulo I
De homens que viajam sozinhos. Transpiram sensualidade por todos os poros.
Nota: Et voilá, acabei de criar a segunda rubrica deste blog.
sábado, 7 de novembro de 2009
Eu sei, eu sei...
...quando este jogo apareceu no facebook eu jurei que nem ia ver o que isto era. Não depois do Travian me ter tirado intermináveis horas de sono, horas de praia e quilos de sanidade mental. Eu prometi à família e amigos que nunca mais me metia em vícios. Nunca. Nunquinha.
Mas depois vieram os primeiros convites. E os segundos. E os seguintes. E os presentinhos em forma de vaca, ovelha, limoeiro ou fardo de palha. E as conversas de café em que não podia participar. Eu tinha que ver.
Resultado: falhei a promessa que tinha espalhado aos quatro ventos. Atirem-me pedras. Crucifiquem-me. Chamem-me de fraca, pecadora, o que quiserem...mas eu não resisti à tentação.
É oficial: dediquei-me às artes hortícolas.
domingo, 1 de novembro de 2009
Pois parece que sim...
...que o casamento altera por completo a vida de algumas pessoas e fazem-nas esquecer de quem foram e de que até lá tiveram uma vida.
Há umas semanas recebi um convite no facebook de alguém que não me dizia absolutamente nada. Recusei, como é meu hábito. Ontem, para meu espanto, liga-me uma das minhas melhores amigas e no decurso da conversa pergunta ela: "Olha lá, porque é que não aceitaste o meu convite no facebook?" Moi? De certeza? Impossível...
Pois que era possível. A dita pessoa cujo nome não reconheci era ela mesma. Não lhe bastava ter adoptado o último nome do marido (cada um sabe de si mas eu não consigo achar nenhum sentido a isto), acho que a partir de agora quer ser chamada pelo seu segundo nome quando toda a gente, durante toda a vida, a conheceu pelo primeiro. Giro, não é? Isto, porque o marido gosta mais...
Mas há mais. Agora não tem tempo para sair porque tem lides domésticas para fazer. E também tem que dedicar o pouco tempo que sobra às famílias - dele e dela - o que dá muitos pais, muitos irmãos e muitos sobrinhos. Muitos fins de semana, portanto.Sair com os amigos está fora de questão, agora a vida é outra, diz ela.
E eu, hesitante entre o sentimento de pena e a vontade de lhe partir qualquer coisa na cabeça a ver se consigo que a minha amiga acorde para vida e recupere a personalidade perdida, peço aos deuses do Olimpo que nunca deixem que tal coisa aconteça comigo.
Creeeeeeeeeeeeeeeeeedo. É de meter medo.
Entretanto, vou tentando evitar os telefonemas. É que já não há paciência para tanta conversa sobre as infindáveis maravilhas do matrimónio.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Definitivamente...
...não há nada que me deixe mais feliz do que voar para um destino qualquer. Não interessa para onde. Quer dizer, interessa mas não é o mais importante. Importante é juntar os melhores amigos do mundo - os meus, claro -, fazer as malas, comprar o livrinho da American Express, jurar a pés juntos que se vai seguir religiosamente o Top Ten lá do sítio, assinalar no mapa aquilo que pretendemos visitar, sentir aquele entusiasmo típico de quem acredita de que esta vai ser uma viagem inesquecível (todas são, por este ou por aquele motivo, mas eu acho sempre que a próxima é que é!), e enfim, é mais ou menos isto.
Cristiano, filho, que tal portares-te como um bom anfitrião e fazeres uma visita guiada aí pela zona a esta tua compatriota? Hummm...? Deixa lá, rapaz, é capaz de não ser grande ideia!
...Madrid, aí vou eu!
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Ouvi Dizer
Que o nosso amor acabou
Pois eu nao tive a noção do seu fim.
Pelo que eu já tentei
Eu nao vou vê-lo em mim
Se eu não tive a noção de ver nascer o homem.
E ao que eu vejo
Tudo foi para ti
Uma estupida canção que só eu ouvi
E eu fiquei com tanto para dar
E agora nao vais achar nada bem
Que eu pague a conta em raiva
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
Ouvi dizer
Que o mundo acaba amanhã
E eu tinha tantos planos p'ra depois
Fui eu quem virou as páginas
Na pressa de chegar até nós
Sem tirar das palavras seu cruel sentido.
Sobre a razão estar cega
Resta-me apenas uma razão
Um dia vais ser tu
E um homem como tu
Como eu nao fui
Um dia vou-te ouvir dizer
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
Sei que um dia vais dizer
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
A cidade está deserta
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte
Nas casas, nos carros,
Nas pontes, nas ruas...
Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura
Ora amarga, ora doce
Para nos lembrar que o amor é uma doença
Quando nele julgamos ver a nossa cura
Pois eu nao tive a noção do seu fim.
Pelo que eu já tentei
Eu nao vou vê-lo em mim
Se eu não tive a noção de ver nascer o homem.
E ao que eu vejo
Tudo foi para ti
Uma estupida canção que só eu ouvi
E eu fiquei com tanto para dar
E agora nao vais achar nada bem
Que eu pague a conta em raiva
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
Ouvi dizer
Que o mundo acaba amanhã
E eu tinha tantos planos p'ra depois
Fui eu quem virou as páginas
Na pressa de chegar até nós
Sem tirar das palavras seu cruel sentido.
Sobre a razão estar cega
Resta-me apenas uma razão
Um dia vais ser tu
E um homem como tu
Como eu nao fui
Um dia vou-te ouvir dizer
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
Sei que um dia vais dizer
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
A cidade está deserta
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte
Nas casas, nos carros,
Nas pontes, nas ruas...
Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura
Ora amarga, ora doce
Para nos lembrar que o amor é uma doença
Quando nele julgamos ver a nossa cura
Notazinha pequenina: Não, não estou com o meu coração despedaçado. Nem triste. Nem deprimida. Nem nada assim parecido,ok? Fiquem descansados, a explicação é simples: estive a arrumar a prateleira dos cd's e re-descobri este álbum dos Ornatos Violeta. Foi paixão à segunda vista, não consigo deixar de o ouvir. Dejá vu...
sábado, 10 de outubro de 2009
Dez anos depois...
... à mesma hora, no mesmo local, com a mesma companhia (à excepção dos namorados que entretanto mudaram, incluindo o meu....e agora que me lembro disso, agradeço aos deuses a hora em que pus uns patins ao idiota com quem partilhei aquelas duas horas inesquecíveis), assistirei ao esperado regresso dos Skunk Anansie, na sua tour "Greatest Hits".
Os bilhetes já cá cantam e nem que chovam picaretas faltarei a este concerto.
Afinal, parece que há momentos que se repetem.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Feeling Like (III)
"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
Fernando Pessoa
A ver se é desta que enfio isto na minha cabeça de uma vez por todas e deixo de teimar em tentar eternizar momentos que jamais se poderão repetir. Afinal, o único lugar onde se repetirão da mesma forma e com a mesma intensidade é na minha cabeça.
sábado, 3 de outubro de 2009
E vai um...!
Parece que o Outono finalmente resolveu dar o ar de sua graça. Pelo menos cá no norte, onde nos últimos dois dias as temperaturas desceram aproximadamente dez graus. Coisa pouca.
Pois bem, resolvi arrumar a toalha de praia, os bikinis e as havaianas e achei que este fim de semana prolongado era o ideal para declarar aberta a época oficial de hibernação. E com ela, reabrir as intermináveis sessões de cinema em casa de que já tinha muuuuuuuuuuitas saudades.
Não foi um filme brutal, foi mornozinho, a condizer com o tempo. Amanhã há mais.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Ou é impressão minha...
...ou ando a ser perseguida pelo vizinho do bloco C 2.3. E antes que me perguntem: não, não é giro. E tem ar de psicopata. Quando sorri para mim com aquele ar babado toda a minha musculatura fica paralisada de pânico. Espero não ser raptada.
Se por acaso estranharem a minha ausência por mais tempo do que é habitual, por favor avisem as autoridades, ok?
Nota: Ou isso, ou ando com a mania da perseguição.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Madame Butterfly by Marie
Pois é. Parece que algures em Milão existe uma estátua à Madame Butterfly que eu desconhecia por completo. Linda, linda, linda - só podia. Numa cidade chiquérrima. Obviamente.
Fica no Castelo Sforzesco e foi a Marie, do blog Marie Etcetera que descobriu esta obra prima e me enviou estas magníficas fotos. É ou não é a blogger mais querida do mundo? Ahhh, pois é.
A japonoca da estátua é uma homenagem à personagem da ópera com o mesmo nome - Madame Butterfly -, de Puccini. O meu nickname começou precisamente por aqui. Gostei da história (confesso, sou fã dos grandes dramas, uma verdadeira drama queen), da personagem, e daí até lhe roubar o nome, foi um ápice.
Mas depois, a minha personagem ganhou asas (butterfly - era óbvio) e aquela imagem de gueixa desfez-se. Passou a mulher-borboleta. Alta, esbelta, colorida, sonhadora, saltitante, audaz, sorridente, mágica.
Deixou-se de dramas, foi o que foi. E fez-se à vida.
Nota: Obrigada, Marie. Adoreiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii a surpesa.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Decididamente...
...precisava de terminar o dia assim.
Porque, como me ensinou a minha avó, tristezas não pagam dívidas (obrigada avó, sábio ensinamento).
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Porque, como me ensinou a minha avó, tristezas não pagam dívidas (obrigada avó, sábio ensinamento).
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sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Solitude (porque não gosto da palavra em português)
Absolutely true. Por isso, o meu agradecimento àquela pessoa que me confirmou que sim, que era muito feliz sozinho, nem mais nem menos do que já foi em tempos em que foi casado e vivia em contexto de felicidade convencional.
Foi assim, a meio de uma conversa sem sentido e, não obstante, repleta dele - como só as nossas conversas sabem ser - que me confirmou aquilo que eu já suspeitava há muito. Que não há fórmulas universais de felicidade. E que esta (a felicidade) é, antes de tudo, uma relação que estabelecemos com nós próprios. Difícil, sublinhe-se.
Obrigada Z.M. por me dizeres que sim, que está tudo bem. Mesmo.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Peace of Mind
Sem dar conta, ela chegou. Entranhou-se em mim como um silêncio que persiste em crescer a cada dia que passa. Já não dói olhar para trás. Já custa menos olhar para a frente, sob esta nova perspectiva.
Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Afinal, tudo nasce, cresce e morre. Independentemente da nossa vontade. Independentemente de congelarmos as memórias do que nos fez um dia feliz: uma pessoa, um lugar, um sentimento.
Espero que tenha vindo para ficar.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Lei de Lavoisier
Não sei onde é que o Sr. Lavoisier estava com a cabeça quando afirmou que "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Ou onde estava o bom senso da comunidade científica da época que achou toda aquela treta uma grande descoberta.
Afinal,onde raio está a dita transformação no sentimento de saudade que se incrustou na minha pele, tipo sanguessuga, tirando lenta e dolorosamente cada minuto da minha tranquilidade? Continuo a não ver nada, a não sentir nada...Nada se cria, nada se perde, nada se transforma. E já lá vai um mês, sublinhe-se.
Não desaparece, não esmorece, mas também não agrava. É um sentimento constante (demasiado constante) que não me deixa esquecer cada momento que vivemos juntos, cada olhar, cada palavra, cada sorriso trocado.
Assistir ao concerto da Mafalda Veiga ontem à noite também não ajudou grande coisa, constate-se (nada contra ti, querida Mafaldinha, são só as letras das tuas músicas fantásticas que me trazem algumas lagrimitas indesejadas aos olhos ).
Et voilá, estou com vontade de dar uma grande sova ao senhor supra mencionado. Pena que, de acordo com as informações que consegui obter, o gajo já tenha morrido senão ia ver como elas mordem. Ou mordiam!
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
É já amanhã...
...que vou cumprir o meu sonho de ouvir ao vivo este senhor. Nem o facto de ir sozinha me demove deste estado de felicidade absoluta em que me encontro (quem me manda a mim ter gostos tão eruditos).
Michael Nyman, aí vou eu....
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
O que é que a baiana tem?
...Tem ritmo como ninguém. Tem energia de sobra, tem. E boa disposição também.
A minha semaninha de férias, embora demasiado curta para ir onde quer que seja (aguarda-se impacientemente pelo mês de Setembro), não poderia estar a correr melhor. Ele é praia da boa - tão boa, tão boa que até me esqueço que estou no norte! - ele é noites quentes, ele é amigos e mana de férias (quando eu já achava que seria o único ser do planeta Butterflyland a tirar férias nesta semana), ele é festivais, ele é concertos...estou que nem posso! De felicidade pura, como devem calcular.
Ontem assisti ao fantástico concerto da Daniela Mercury. Segue-se Michael Nyman. Depois, Mafalda Veiga.
Isto sim, é vida para mim.
Notazinha pequenina: Acrescente-se o facto de já estar com um bronze digno de fazer concorrência à Carolina Patrocínio. Ou quase.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Reflexão
Keira Knightley
Todos temos uma ou outra pessoa especial na nossa vida. E estas pessoas de quem falo são especiais por várias razões: ou porque fazem parte de nós há muito tempo, ou porque partilhámos momentos inesquecíveis, ou porque pura e simplesmente a nossa vida sem elas não teria o mesmo sabor...
Enfim, pode nem existir qualquer uma destas razões ou pode ser que todas coexistam mas o que importa realmente é que são elas que fazem de nós aquilo que somos e são as únicas capazes de nos fazer sorrir sem razão aparente.
Enfim, pode nem existir qualquer uma destas razões ou pode ser que todas coexistam mas o que importa realmente é que são elas que fazem de nós aquilo que somos e são as únicas capazes de nos fazer sorrir sem razão aparente.
Mas há o reverso da medalha. É destas pessoas que exigimos mais e a quem mais dificilmente perdoamos um erro. São as atitudes destas pessoas que mais nos magoam a alma e que mais capacidade têm para nos entristecer profundamente, mesmo que o tal erro não seja tão grave assim...
Porque damos o melhor de nós a e não aceitamos menos do que isso em troca.
É assim que me sinto: triste, magoada e incapaz de perdoar.
Não obstante...a morrer de saudades de tudo aquilo que fomos juntos. E a torcer os dedos para que voltemos a sorrir em sintonia.
Nota: Espero que percebam a razão pela qual este post não permite comentários. Neste momento não preciso de conselhos, preciso apenas de me sentir triste.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
One Fine Wire
I try so many times
but it's not taking me
and it seems so long ago
that I used to believe
and I'm so lost inside of my head
and crazy
but I cant get out of it
I'm just stumbling
And I'm juggling all the thoughts in my head
I'm juggling and my fears on fire
but I'm listening as it evolves in my head
I'm balancing on one fine wire
And I remember the time my balance was fine
and I was just walking on one fine wire
I remember the time my balance was fine
and I was just walking on one fine wire
but It's frayed at both the ends
and I'm slow unraveling
Life plays so many games inside of me
and I've had some distant cries, following
and their entwined between the night and sun beams
I wish I were free from this pain in me
And I'm juggling all the thoughts in my head
I'm juggling and my fears on fire
but I'm listening as it evolves in my head
I'm balancing on one fine wire
And I remember the time my balance was fine
and I was just walking on one fine wire
I remember the time my balance was fine
and I was just walking on one fine wire
but it's frayed at both the ends
and I'm slow unraveling
And I'm juggling all the thoughts in my head
I'm juggling and my fears on fire
but I'm listening as it evolves in my head
I'm balancing on one fine wire....
* Colbie Caillat - One Fine Wire
Nota: Um dia de areia, sol e mar podem, de facto, fazer maravilhas por mim.
but it's not taking me
and it seems so long ago
that I used to believe
and I'm so lost inside of my head
and crazy
but I cant get out of it
I'm just stumbling
And I'm juggling all the thoughts in my head
I'm juggling and my fears on fire
but I'm listening as it evolves in my head
I'm balancing on one fine wire
And I remember the time my balance was fine
and I was just walking on one fine wire
I remember the time my balance was fine
and I was just walking on one fine wire
but It's frayed at both the ends
and I'm slow unraveling
Life plays so many games inside of me
and I've had some distant cries, following
and their entwined between the night and sun beams
I wish I were free from this pain in me
And I'm juggling all the thoughts in my head
I'm juggling and my fears on fire
but I'm listening as it evolves in my head
I'm balancing on one fine wire
And I remember the time my balance was fine
and I was just walking on one fine wire
I remember the time my balance was fine
and I was just walking on one fine wire
but it's frayed at both the ends
and I'm slow unraveling
And I'm juggling all the thoughts in my head
I'm juggling and my fears on fire
but I'm listening as it evolves in my head
I'm balancing on one fine wire....
* Colbie Caillat - One Fine Wire
Nota: Um dia de areia, sol e mar podem, de facto, fazer maravilhas por mim.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Saldos
Não sei quem foi a pessoa que inventou o conceito dos saldos mas gostava sinceramente de conhecer a dita para lhe dizer umas verdades. Rancores à parte, no fundo, tem o meu reconhecimento porque admito que terá sido alguém com um sentido de marketing apuradíssimo. Digno de nobel.
É que isto dos saldos, não sei se já perceberam, serve especificamente para apanhar mentes ingénuas como a minha e não para vender produtos em promoção. Ou serei a única a quem este fenómeno acontece?
(Vamos então à explicação. Para isso, nada melhor do que um exemplo prático da minha relação com os saldos.)
EPISÓDIO I
Sábado à tarde. Como não estava tempo de praia, resolvi aproveitar a inspiração marítima para ir comprar um bikini novo. Lá vou eu toda contente e determinada a cumprir o meu sério objectivo, sem me perder em observações fúteis relativamente ao que quer que fosse que não um bikini.
Entro na Women's Secret, já não havia nada que eu gostasse minimamente. Tamanhos S e XS então, nem vê-los. Tento a próxima: Undercolours of Bennetton, com imensos tamanhos pequenos, entusiasmei-me logo e açambarquei oito pares que levei comigo para o provador.
Apaixonei-me pelo primeiro que experimentei e como era da cor que eu queria, já só vesti os outros como forma de exercício mental, não fosse mais tarde achar que me precipitei. Mas a escolha estava feita, era aquele, não há como contrariar as paixões.
Saio para pagar e logo me informa a menina do balcão:
- Ahhh, sabe, este bikini é um básico e por isso não está em saldos. Não quer escolher outro?
Não, não queria escolher outro, queria aquele.
EPISÓDIO I
Sábado à tarde. Como não estava tempo de praia, resolvi aproveitar a inspiração marítima para ir comprar um bikini novo. Lá vou eu toda contente e determinada a cumprir o meu sério objectivo, sem me perder em observações fúteis relativamente ao que quer que fosse que não um bikini.
Entro na Women's Secret, já não havia nada que eu gostasse minimamente. Tamanhos S e XS então, nem vê-los. Tento a próxima: Undercolours of Bennetton, com imensos tamanhos pequenos, entusiasmei-me logo e açambarquei oito pares que levei comigo para o provador.
Apaixonei-me pelo primeiro que experimentei e como era da cor que eu queria, já só vesti os outros como forma de exercício mental, não fosse mais tarde achar que me precipitei. Mas a escolha estava feita, era aquele, não há como contrariar as paixões.
Saio para pagar e logo me informa a menina do balcão:
- Ahhh, sabe, este bikini é um básico e por isso não está em saldos. Não quer escolher outro?
Não, não queria escolher outro, queria aquele.
Paguei e não bufei (quer dizer, até bufei mas isso não me deu direito a desconto nenhum).
E pergunto-me porque raio é que isto me está sempre a acontecer. E porque é que vou aos saldos e saio sempre com alguma peça das colecções novas ou então um básico. Qualquer coisa...menos artigos em saldo!
E pergunto-me porque raio é que isto me está sempre a acontecer. E porque é que vou aos saldos e saio sempre com alguma peça das colecções novas ou então um básico. Qualquer coisa...menos artigos em saldo!
Alguém faz o grande favor de me explicar?
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Desesperando
Pois que está tudo de férias e eu, em vez de me ver deitada ao sol, debaixo de uma palmeira, com o bater das ondas como som de fundo, ando aqui a trabalhar como uma ursa e a tomar banhos de ar condicionado.
O tempo no norte também já teve melhores dias. Esperem, deixem-me corrigir. Melhores anos. Isso.
Se não comprar, brevemente, uma viagem para um destino com sol e água quentinha(condição sine qua non), é capaz de dar-me uma coisinha má. Ou de entrar em depressão. E nós não queremos isso, pois não?
(Vozes na minha cabeça: Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaão!)
Obrigada, eu sabia que iam compreender.
O tempo no norte também já teve melhores dias. Esperem, deixem-me corrigir. Melhores anos. Isso.
Se não comprar, brevemente, uma viagem para um destino com sol e água quentinha(condição sine qua non), é capaz de dar-me uma coisinha má. Ou de entrar em depressão. E nós não queremos isso, pois não?
(Vozes na minha cabeça: Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaão!)
Obrigada, eu sabia que iam compreender.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Adenda ao post anterior
Só para esclarecer: eu não tenho tido insónias, o que eu tenho é sono, muito sono!
Sleepless...?
terça-feira, 14 de julho de 2009
Alguma vez sentiram...
...que a vossa vida não passa de um círculo vicioso onde o ponto de chegada vai sempre dar ao ponto de partida e que por mais que se esforcem por mudar de direcção, o vento vos leva sempre aos mesmos lugares, às mesmas pessoas e aos velhos dilemas existenciais que parecem ter incrustrado na nossa pele, para todo o sempre?
Eu já.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Nem tudo é preto ou branco...
...mas por vezes, sim, somos feito de dualidades. E eu, que nem sou do signo gémeos, tenho tendência para ser duas pessoas numa só (às vezes, até mais, depende do dia, do mês, da estação do ano).
Tudo isto para vos dizer que estou na minha versão Verão, o que explica muita coisa, designadamente os longos períodos de ausência do blog. É que, como diz a minha mãe, a minha agenda social está nesta altura do ano a modos que a fazer concorrência à do Sócrates. Aliás, duvido que a dele esteja tão preenchida como a minha. Ou, pelo menos, tão bem.
Por isso, vim só cá dar um olazinho, dizer que estou viva e prometer que volto brevemente!
E entretanto, deixo-vos com umas fotos do concerto da Kylie Minogue que foi SOBERBO! Hajam mais insucessos de bilheteiras que é para eu conseguir ver devidamente os espetáculos, sim?
terça-feira, 30 de junho de 2009
Há gente com muito sentido de humor...
...e eu devo ser uma gaja séria à brava porque só me apetecia ter um buraco fundo para onde deslizar rapidamente. Ou um saco preto para enfiar na cabeça. Sei lá, qualquer coisa, menos aquilo.
Ora estava eu no final de uma reunião de um escritório de solicitadores onde comecei a colaborar recentemente, e depois de organizadinhos todos os processos em que eu iria intervir, o sócio maioritário, já de saída, vira-se para a solicitadora T. e diz:
- Ora bem T., a partir de hoje ficas encarregada de fazer as reuniões quinzenais com a Dr.ª Madame Butterfly e de lhe dar todos os elementos que ela te solicitar, ok? E ficas também responsável pelo pagamento da avença dela, todos os meses.
T. (a dita solicitadora): - Eu? Responsável pelo pagamento?
Grande Chefe dos Solicitadores: Sim, nem que pagues com o corpo!
T. (a olhar para mim): Ohhhh, ela não quer....!
Nesta altura já eu começava a ficar a modos que pouco confortável com a conversa. Esbocei um sorriso. Mal sabia que o melhor ainda estava para vir.
T. (não satisfeita com o meu sorriso como resposta): - Não quer, pois não?
*Agora digam-me muitooooooooooooo sinceramente. Era suposto eu responder? Terei algum problema de excesso de seriedade? Ou de falta de sentido de humor? É que eu até me considerava uma pessoa assim a atirar para o normalzinha mas depois disto, fiquei com sérias dúvidas.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Hoje Acordei Assim
Quando veio,
Mostrou-me as mãos vazias,
As mãos como os meus dias,
Tão leves e banais.
E pediu-me
Que lhe levasse o medo,
Eu disse-lhe um segredo:
"Não partas nunca mais".
E dançou,
Rodou no chão molhado,
Num beijo apertado
De barco contra o cais.
E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.
Abraçou-me
Como se abraça o tempo,
A vida num momento
Em gestos nunca iguais.
E parou,
Cantou contra o meu peito,
Num beijo imperfeito
Roubado nos umbrais.
E partiu,
Sem me dizer o nome,
Levando-me o perfume
De tantas noites mais.
E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.
"Eu não sei quem te perdeu" - Pedro Abrunhosa
Nota Mental: Se eu trabalhasse mais e sonhasse menos (acordada) é que eu era esperta!
domingo, 21 de junho de 2009
Welcome Summer!
Dêem-me sol. Dêem-me calor. Dêem-me areia. Dêem-me mar. Dêem-me fins de semana. Ou férias. Dêem-me bikinis. Dêem-me toalhas coloridas. Dêem-me amigos. Dêem-me sorrisos. Dêem-me enormes óculos de sol. Dêem-me havaianas. Dêem-me gelados. Dêem-me crianças felizes. Dêem-me corridas ao fim da tarde na areia molhada. Dêem-me o som das gaivotas. Dêem-me o cheiro a maresia...
E eu serei eternamente feliz.
domingo, 14 de junho de 2009
Sem Título
Talvez seja por isso que sinto este aperto no coração. Tento lembrar-me do adeus, de um qualquer ponto final e não consigo. Recordo apenas um sorriso nos lábios e a incerteza na alma. Na minha.
Pergunto-me se fui eu que criei este espaço vazio entre nós. Esta distância crescente que sinto como o adeus não verbalizado.
Como se a resposta a essa pergunta tivesse, neste momento, alguma importância...
E, sem contar...
...este blog foi presenteado com mais dois selinhos! Neste momento de falta de inspiração crónica, tenho que agradecer do fundo do coração à *B* e à Carla por me darem uma razão para cá vir todos os dias, mesmo quando a minha alma aparentemente se encontra vazia, sem nada para dizer.
É bom saber que gostam de me ler e que, apesar de não me conhecerem, estão algures aí, de um outro lado que eu ignoro mas que sei que existe. É estranho este conforto que me trazem, mas é real e verdadeiramente sentido. Obrigada.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Já dizia o Rui Veloso...
...O prometido é devido. Por isso, cá estão elas, as fotos que selecionei das minhas mini férias em Maiorca (de entre quase setecentas, garanto que não foi tarefa fácil!) Acima de tudo, e sem entrar em grandes reportagens - para isso temos o Miguel Sousa Tavares -, posso dizer-vos que foi uma viagem que superou as minhas expectativas.
Não esperava nada de excepcional do lado de lá, apenas um destino de praia, onde pudesse chegar num instantinho e deitar-me na toalha de lombo ao sol, com o meu ipod shuffle nos ouvidos e um romance gordo nas mãos. Mas enganei-me. E ainda bem. Para além do sol quente, da areia branca e do mar azul transparente, Maiorca tem história, tem paisagens naturais paradisíacas, tem praias selvagens, tem gente simpática, tem glamour.
Não esperava nada de excepcional do lado de lá, apenas um destino de praia, onde pudesse chegar num instantinho e deitar-me na toalha de lombo ao sol, com o meu ipod shuffle nos ouvidos e um romance gordo nas mãos. Mas enganei-me. E ainda bem. Para além do sol quente, da areia branca e do mar azul transparente, Maiorca tem história, tem paisagens naturais paradisíacas, tem praias selvagens, tem gente simpática, tem glamour.
Hei-de voltar.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Pensavam que se tinham visto de livre de mim?
...Ahhhhhh, mas não foi desta!
As minhas desculpas pela minha ausência, pela minha falta de qualquer justificação, de consideração, por tudituditudo! Insultem-me, espanquem-me, atirem-me pedras mas de facto, esqueci-me de vos avisar que só fui ali até Palma de Maiorca apanhar um solzinho no lombo e já voltei.
Mais torradinha, com uma alma nova e um sorriso de orelha a orelha. Prometo fotos fantásticas, para vos compensar. Pode ser?
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Quanto a vocês não sei...
...mas no dia 4 de Julho eu vou estar lá. E os bilhetinhos (o meu e o do V.) já cá cantam.
Gosto da Kylie Minogue. Desde a "Locomotion" até à "Slow". Desde os seus tempos de naive girl até à versão mais recente de sexy woman. E não podia perder o seu primeiro concerto em terras lusas.
Vemo-nos no Pavilhão Atlântico?
sábado, 23 de maio de 2009
Dizem que a língua portuguesa é muito traiçoeira...
...e eu concordo. Mas não pelos motivos que já todos conhecemos. Ontem, em conversa animada com umas amigas que vivem em Londres e que resolveram dar um saltinho ao nosso belo país, relembrámos uma situação vivida há um ano atrás, no aeroporto de Stansted, e que ainda hoje é motivo para gargalhada geral durante uns bons minutos.
Aeroporto de Stansted. Eu e a mana íamos apanhar o voo para o Porto e a M. para Palma de Maiorca. Eram à mesma hora, tínhamos saído de Liverpool Street no mesmo autocarro da Terravision e preparávamo-nos para a despedida. Mas antes disso, eu e a M. fomos à casa de banho. Quando entrámos, decorria uma naughty conversation ao telemóvel entre uma brasileira e o namorado. Longa. Cheia de detalhes. Em alto e bom som.
Já estávamos quase de saída, quando a brasileira desliga finalmente o telemóvel, olha à sua volta num movimento de 360.º e subitamente dirige-se à M.:
Brasileira: "Excuse me...I have to ask...are you brazilian? I mean...I just had an inappropriate conversation with my boyfriend and I was wondering... "
M.: "Ohhh, don't worry, I'm spanish, I didn't understand a word."
(tempo de pausa)
"...But I'm affraid my portuguese friend might have... "
Claro está que depois de proferidas estas palavras, eu e a M. saímos da casa de banho em passo acelarado, a tentar não rir às gargalhadas. Não sem antes olhar para a cara de pânico da piquena.
Claro está que depois de proferidas estas palavras, eu e a M. saímos da casa de banho em passo acelarado, a tentar não rir às gargalhadas. Não sem antes olhar para a cara de pânico da piquena.
Mal nos encontramos a salvo, já esperava pelo comentário da M.: "Tell me everything".
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença...
A L., uma das minhas melhores amigas, decidiu casar, ao fim de 7 meses de namoro com a sua paixão do Verão passado. Deu-me a grande novidade e presumiu - vá-se lá saber porquê - que eu iria rasgar o meu maior sorriso, saltar de felicidade e dizer-lhe que tomou a decisão mais sábia da vida dela. Possivelmente era o que devia ter feito, à semelhança da N., que pensou exactamente o mesmo que eu mas conseguiu disfarçar melhor o que verdadeiramente lhe ia na alma.
Contudo, a surpresa e a indignação devem ter-se estampado na minha cara de uma forma tão óbvia que nem os meus parabéns (únicas palavras que consegui balbuciar num espaço de tempo que me pareceu uma eternidade) puderam equilibrar o estrago feito pela minha expressão.
Até este preciso momento ainda não consegui compreender como é que se tomam decisões destas. Provavelmente nunca vou compreender. Isto de decidir estar todos os dias da minha vida, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, até que a morte me separe do gajo que conheci no Verão passado ali na praia da Mariana, tem muito que se lhe diga. Não sei, digo eu...Já a L., diz que eu sou demasiado céptica. Serei, talvez.
E vocês, o que é que pensam sobre isto?
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Será possível...
terça-feira, 12 de maio de 2009
Hard Truth. Still Truth.
Às vezes precisamos que a verdade nos caia em cima, com toda a força, para nos apercebermos da sua existência. Não porque estivesse escondida de nós, num qualquer canto recôndito do mundo, mas apenas porque nunca quisemos reparar nela. Dava-nos jeito, por uma razão ou por outra, pura e simplesmente.
Depois, num dia de chuva qualquer, entre as mil e uma gotas que caem do céu em cima da nossa cabeça (porque é usual andarmos sem guarda-chuva), misturada com ela, lá vem a tal verdade que, de tão pesada, com o impacto, acaba por nos causar um valente traumatismo craniano.
A esta hora já devem ter percebido que estou a falar de mim. E que o dito traumatismo foi na minha cabeça.
* Porque será que são sempre as pessoas que menos espero que mais me desiludem? E o que fazer, se depois da dita verdade, já nada em nós poderá voltar a ser o que era antes?
domingo, 10 de maio de 2009
Mais um, weeeeeeeeeeeeeeeee!!
Para além de ser uma pessoa de gosto requintadíssimo, a Carla é uma querida e resolveu presentear-me com este selo. Supostamente, vem com uma série de regras que eu, invariavelmente, não vou cumprir...É a minha tendência para a rebeldia e o sentido do contra a darem sinais de vida, algo que não posso controlar. Acrescente-se a mania de ser diferente.
Assim sendo, passo imediatamente à fase final do desafio em que devo escolher cinco coisas que adore na vida e dizer porquê. Hoje apetece-me ser materialista e por isso vou selecionar coisas - mesmo - coisas. Poder ser? Então aqui vai:
- Relógios, adoroooooooooo, são a minha grande paixão. Desportivos, clássicos, modernos, nunca são demais para combinar com o meu estado de espírito;
- Borboletas. Quadros com desenhos de borboletas, borboletas para pendurar nas cortinas, tatuagens em forma de borboleta, (nos outros, em mim não que tenho medo de agulhas), t-shirts com imagem da dita espécie de asas coloridas. Enfim, tenho que me conter para que a minha casa não pareça um borboletário.
- Havaianas. Lisas, estampadas, simples (as minha preferidas), em formato de sandália. Com borboletas (também tenho!!!) ou sem elas.
- DVD's. Já tinham percebido a minha obsessão por cinema, concerteza. Penso que não é preciso dizer mais nada pois não?
- Bilhetes de avião. Que necessariamente significam viagens (e já falta pouco para a próxima, yupiiiiiiiiiiiiiii!).
Nota: Não, na minha lista não constam sapatos. Eu avisei que tenho a mania de ser diferente.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
I know, I really do know...
...Tenho andado muitoooooo caladinha e quando finalmente resolvo aparecer, não digo nada de jeito. A verdade é que sofro de uma espécie de síndrome que só me permite escrever textos minimamente interessantes quando estou triste, deprimida, abatida, em negação existencial ou estados de espírito do género.
E o que se passa é que ultimamente, vá-se lá saber porquê, ando contente da vida, a saltitar por aí, a comer Mc Flurry's, a absorver cada raiozinho de sol que me entra pela janela do escritório, a contar os dias para a minha viagem a Palma, a comprar vestidos, a experimentar bikinis, a comer cerejas, a acordar cedo de sorriso nos lábios. Enfim, a pensar na vida que é feita de momentos e que por isso tenho todo o direito de aproveitar ao máximo os bons, sem preocupações acrescidas, sem preocupações sequer.
De maneiras que é isto. Vou ali ser feliz mais um bocadinho e volto já.
P.S. - Não há razões para preocupação ou saudosismo, queridos leitores, os dramas de Madame Butterfly voltarão brevemente, com mais episódios de grande intensidade emocional. É certinho. Como dois e dois serem quatro!
sábado, 2 de maio de 2009
Just For you...
“Heaven. Hell. Limbo. No one even knows where we’re going. Or what’s waiting for us when we get there. But the one thing we can say, with absolute certainty, is that there are moments that take us to another place. Moments of heaven on earth. And maybe for now, that’s all we need to know.”
*Grey's Anatomy(Season 5 - Episode 12)
In fact, that's all I need to know today. Thanks for the heaven moment.
In fact, that's all I need to know today. Thanks for the heaven moment.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Eu sei que hoje já é terça...
...mas eu continuo sem a capacidade necessária para cá vir contar-vos convenientemente o quanto o meu fim de semana foi fantástico e o quanto me diverti dentro desta casinha de madeira. E também fora dela, já que o Parque Aventura DiverLanhoso (em plena Serra do Gerês) é realmente um local fantástico para se passar um fim de semana com quinze amigas, longe de tudo e de todos, entre montanhas, muito verde e ar daquele que apetece respirar profunda e repetidamente! Ainda assim, perto, muito perto, de uns instrutores giríssimos que só de olhar nos tiram logo o fôlego todo (felizmente o tal ar extremamente respirável existe em abundância),
Só faltou dormir, talvez daí a minha incapacidade momentânea para dissecar ideias, momentos, sensações e tudo o que vivi em menos de 48 horas mas ultrapassou em intensidade o meu último mês de vida. Ou dois.
Prometo que volto brevemente para mais detalhes. Entretanto vou só ali recuperar umas horinhas de sono que bem preciso!
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Nota Suplementar
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Como é que nunca tinha percebido a semelhança?
Eu: Este fim de semana não vai dar para estar contigo...já te tinha dito que ia com as minhas amigas para um parque natural, sem gajos, divertir-me à grande, fazer actividades radicais durante o dia e apanhar a bebedeira do ano à noite. E bem preciso! Volto no domingo mas estarei em recuperação absoluta, claro está...
Ele: Mas tu nem gostas de actividades radicais...
Eu: De facto, não pretendo fazer nada de muito radical, fico -me pelo paintball.
Ele: Acho que praticas actividades bem mais radicais comigo do que a jogar paintball...(sorriso maquiavélico)
Eu: Pois...mas não é a mesma coisa....
Ele: E ganhas nódoas negras pelo corpo todo na mesma!
Eu:...(speechless...a dar gargalhadas interiores e a pensar: bolas, conheces-me demasiado bem!)
Ele: Então, como é que vai ser?
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Untitled
Tenho saudades do N. Tenho saudades minhas. Tenho saudades dos nossos momentos. Tenho saudades do meu sorriso. Tenho saudades do tempo em que acreditava, sem questionar. Tenho saudades do sol. Tenho saudades da praia. Tenho saudades do Verão em que nos conhecemos. Tenho saudades das noites sem dormir, a trocar mensagens. Tenho saudades da minha inocência. Tenho saudades de não fazer planos. Tenho saudades de não me sentir distante. Tenho saudades dos meus cabelos compridos. Tenho saudades de não ter que decidir. Tenho saudades da minha consciente inconsciência. Tenho saudades da minha infância. Tenho saudades da simplicidade do meu mundo.
Tenho saudades de não ter saudades.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Eu tento perceber-me...
...a sério. Mas não consigo. E ando há 30 anos nisto, sem grandes melhorias. Um dia quero muito uma coisa e faço qualquer coisa para a ter. Quando finalmente consigo aquilo por que tanto lutei, sinto a dúvida espalhada pelo corpo todo. Já não sei se quero. Hesito. E do outro lado, sente-se a hesitação. Cria-se um ligeiro afastamento. E subitamente, já quero outra vez. Chego à conclusão que sempre quis. Ou, pelo menos, acho que sim. E o ciclo recomeça.
Não há paciência para mim, não há mesmo.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Best Things In Life Are For Free
É em alturas como esta (aka Páscoa) que relembro o tanto que gosto de ser do norte. E mais ainda, do Minho. É que, no resto do país, a semana de trabalho começou hoje, com direito a chuvinha e tudo.
Ora, neste pontinho do mapa, à beira mar plantado, o som das pesadas gotas a cair na terra soou qual sinfonia de Vivaldi, dando alento ao meu profundo sono que perdurou até ao meio dia.
E como não sou adepta das celebrações pascais, presenteei-me com uma tarde de shopping (mais deserto que o Kalahari) na companhia da mana.
Um dia perfeito, portanto. Porque às vezes, as coisas mais simples são as que mais me alimentam a alma. Como alguém disse: "best things in life are for free". Eu também acho que sim.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Is it too late...?
A B. era uma gaja parva que vivia no mesmo prédio do meu namorado (sim, fica desde já estabelecido que a gaja era parva que é para não terem ilusões). Na altura, andávamos todos na faculdade, já lá devem ir uns bons dez anos. À custa de uns bilhetinhos deixados no elevador, encetou conversa com um dos colegas do V. e em três tempos passou a ser presença habitual da casa deles.
Eu que até sou uma gaja simpática e sociável, confesso que inicialmente fiquei muito entusiasmada com a ideia de ter uma companhia feminina lá no pedaço. Mas o dito entusiasmo passou-me ao fim de cinco minutos de a conhecer (e não, não estou a exagerar). A B. viu-me imediatamente como um objecto de competição e começou a atacar ao primeiro minuto. Sem dó nem piedade.
Não me dirigia mais do que um bom dia ou boa noite, controlava a televisão, controlava a cozinha, controlava o sofá, fazia jantar na casa dela e convidava toda a gente, incluindo o meu namorado, excluindo-me expressamente... enfim, era assim a B. e eu optei por ignorar a sua existência. Porque a determinada altura, deixou realmente de me incomodar.
Ao fim de muito empenho e dedicação, a B. começou a namorar com o André, um dos colegas de casa do meu namorado e um dos melhores amigos dele, por sinal. Ninguém percebeu como é que um gajo tão fixe se apaixonou por uma gaja tão idiota (eu ainda hoje acho que ela o envenenou e ele continua sob o efeito de uma qualquer poção que ela fabrica clandestinamente) mas o que é certo é que dois anos depois, fui convidada para o casamento.
Até aqui, menos mal. A coisa muda de figura no dia em que a B. me liga para o telemóvel (mas se eu nunca lhe dei o número!), atrapalhadíssima porque a mãe tem um processo judicial e precisa muito que eu a represente. A B. pede encarecidamente. E pela primeira vez na vida é muito simpática e prestável. Pela milionésima vez na vida eu acho que era a altura certa para a mandar às urtigas. Ou outro lugar pior. Não o faço, por consideração ao marido.
O processo judicial foi decorrendo, eu aturei a B. vezes sem conta, aturei também a mãe da B., fiz o meu trabalho, o processo finalmente terminou. Enviei a respectiva nota de honorários.
A B. fica nitidamente aborrecida por eu lhe cobrar os meus serviços (grande lata a minha, não?). Diz secamente que vai fazer a transferência em breve e o grau de simpatia volta ao estado original.
Passado mais de um mês, ainda não deu notícias. Nem a mim, nem à minha conta bancária. E eu tenho vontade de fazer o que nunca fiz até hoje. E de lhe dizer o que nunca disse. E de desenterrar dez anos de raiva adormecida. Será tarde demais...?
terça-feira, 7 de abril de 2009
Porque afinal...
...tudo tem uma razão. Mesmo quando ela parece não existir.
Nota Mental 1: É por isso que não te mando uma mensagem, nem hoje, nem amanhã nem depois. Embora tenha o dedo polegar paralisado no teclado do meu telemóvel ao mesmo tempo que o cérebro me diz que tem muitas saudades tuas.
Nota Mental 2: Um cérebro foi feito para pensar racionalmente e não para ter saudades irracionais, certo?
domingo, 5 de abril de 2009
Saturday Night
Tomei a (difícil) decisão de ficar em casa durante todo o sábado. Isto, na sequência de uma semana a trabalhar como um cão e de uma sexta feira à noite composta por jantar de amigos, caipirinhas, gargalhadas em uníssono e a descoberta de um novo design bar, onde dancei ao som de músicas que nunca ouvi em toda a minha vida, até me doerem os pés. Relevantes actividades que me mantiveram acordada e longe da minha caminha, pelo menos, até às quatro horas da manhã.
Resultado final: hoje acordei com a sensação de que o mundo desabou em mim, sem dó nem piedade, tal era o peso da minha cabeça e a dificuldade com que arrastava o corpo. E, nessa medida, pensei que a atitude mais sensata seria ficar em casa, a descansar o belo do lombo, em vez de me meter novamente em aventuras.
E o que é que eu descobri? Que ao sábado à noite se percorrem mais de quarenta canais, num zapping nervoso e repetitivo, sem encontrar um único programa que nos agrade. Que ao sábado à noite não há ninguém disponível na nossa lista do msn para dois dedos de conversa. Que ao sábado à noite não se consegue dormir sossegadamente no sofá porque temos sempre a sensação de que estamos a perder a única noite da semana em que a malta toda se junta para trocar novidades escaldantes e combinar actividades sociais.
Portanto, devo dizer que não foi em boa consciência que tomei esta decisão.
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